Uma simples pergunta para ganhar um concurso internacional de design
Almoçávamos com Miguel Ángel Ciganda numa churrascaria, nos arredores de Pamplona e, apesar de ser uma reunião sobre a coleção de mobiliário urbano, desviávamo-nos constantemente do assunto principal.
É que...conversar com Miguel Ángel Ciganda é um prazer. Os temas se misturam onde tudo está relacionado com o design, as proporções, as texturas, a história.
A dado momento Miguel Ángel perguntou:
- Sabe porque ganhei o concurso de Mobiliário do pavilhão de Espanha, na Expo 92?
- Não faço ideia.
- A razão é simples e, sobretudo, lógica. LO que acontece é que muitas vezes, por ser tão óbvia, é mais difícil se dar conta.
- Conte-me...
- Ganhei o concurso porque fui o único que fez uma pergunta aos organizadores. Veja bem que coisa mais simples.
- E qual foi a pergunta?
- Perguntei como era o pavilhão.
- Ah! O único a perguntar? E quantos designers faziam parte do concurso?
- 50 designers. Fui o único que perguntou e reviu os planos. O que soube o local exato para onde iriam as peças...
- 50 designers e mais ninguém perguntou...que estranho!
- Mas assim foi...
O mobiliário urbano e o ambiente em que se situa estabelecem um diálogo.
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Mas é claro que o mobiliário é que se adapta à paisagem.
E não ao contrário.
Portanto…
Acertar na escolha dos elementos do mobiliário, sejam bancos, jardineiras ou grades de árvore, é dar o toque final a um projeto.
Se tiver o design de um ambiente em mãos, quem sabe algum dos nossos modelos seja o toque final de que precisa?
Muitas vezes o mais importante é encontrar a pergunta adequada, assim como encontrar o fornecedor adequado.